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Montero e Faverani fazem um duelo de ex-jogadores da NBA no garrafão de KTO Minas e São Paulo pela Copa Super 8

No primeiro duelo da Copa Super 8, dois jogadores com passagem pela NBA, Luis Montero, do KTO Minas, e Vitor Faverani, do São Paulo, prometem disputar cada palmo na zona pintada

24.01.2025  |  321 visualizações

Prepare-se! Dois gigantes vão se encontrar e a quadra da Arena UniBH que vai aguentar o impacto desse choque. Luis Montero, do KTO Minas e com seus 2,01m, e Vitor Faverani, do São Paulo e com seus 2,12m, vão medir forças na Copa Super 8, sábado (25/01), às 17h. Na competição de tiro curto de mata-mata, é tudo ou nada! Quem vencer continua na disputa pelo título, quem perder está fora e volta suas atenções para se posicionar bem nos playoffs do NBB CAIXA. Os caminhos para as duas equipes levantarem a taça no meio da temporada passa pela disputa feroz dos rebotes, ganchos e enterradas na zona pintada.

Dois times da qualidade de KTO Minas e São Paulo têm repertório para decidir um duelo de quartas de final de diversas maneiras. A Tempestade vem se mostrando como um dos times mais sólidos e consistentes dessa temporada do NBB CAIXA, com um primeiro turno que começou entre as primeiras colocações e chegando à Copa Super 8 com uma campanha invicta em seu ginásio e a primeira colocação geral. Com a vitória sobre o Mogi Basquete (a 18ª no NBB CAIXA 2024/25) na última quarta-feira (22/01), tornou-se o primeiro classificado aos playoffs da competição. O Tricolor, por sua vez, vem de um momento ruim, em uma sequência de cinco jogos sem vencer, começando com a derrota no último jogo do primeiro turno justamente para o rival mineiro, mas é um time que liderou o principal campeonato de basquete nacional.

Uma dessas maneiras possíveis para que os dois times possam continuar sonhando, o KTO Minas com o bicampeonato e o São Paulo com a conquista inédita passa por seus respectivos ala-pivô ou pivô com experiências internacionais, inclusive jogando na NBA. O dominicano Luis Montero circulou por todo o continente americano e, na elite do basquete mundial, atuou no Portland Trail Blazers e no Detroit Pistons. Estava no Cocodrilos de Caracas (VEN) antes de vir e fazer sua estreia no NBB CAIXA com o KTO Minas. Já o brasileiro Vitor Faverani saiu muito cedo para ser forjado no basquete espanhol e chamar a atenção do Boston Celtics. Passou por Israel e Espanha novamente, antes do Flamengo trazê-lo para estrear no NBB CAIXA há quatro temporadas, as últimas duas com o São Paulo.

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"Meu tempo aqui no Brasil tem sido incrível até agora. Fazer parte do KTO Minas nesta temporada tem sido uma experiência incrível, tanto dentro quanto fora da quadra. O time me recebeu de braços abertos e a camaradagem entre os jogadores tornou a transição tranquila", comentou Luis Montero. O KTO Minas já tinha um garrafão forte, com Alexandre Paranhos, que conquistou o Troféu Olivinha de melhor reboteiro na temporada passada. Agora, a dupla tem mostrado alto poder de definição e grande entrega nos rebotes. Paranhos e Montero são o líder e 4º do time nas médias de pontuação e com números muito próximos, 11 e 10,4 respectivamente.

Em termos de rebotes, o ala-pivô dominicano é o líder da Tempestade e o 6º no geral do NBB CAIXA, com uma média de sete por partida. Montero acredita que o nível de basquete apresentado em território nacional é tão representativo, até para os padrões de quem jogou no melhor campeonato do mundo. "O basquete brasileiro é dinâmico e altamente competitivo, o que me desafiou a crescer como jogador. A energia e a paixão dos fãs pelo esporte são incomparáveis e tem sido inspirador jogar diante de torcedores tão dedicados. Fora do basquete, tenho aproveitado para me imergir na cultura brasileira, experimentando a comida, aprendendo o idioma e explorando as cidades vibrantes."

Faverani, por outro lado, valoriza a qualidade do elenco são-paulino e, por isso, tinha o dever de buscar a classificação para a Super 8. Mas alerta que isso não pode ser o suficiente dentro das pretensões do time. "É obrigação nossa, tanto do clube quanto dos jogadores, estar dentro da Super 8. O balanço é que a temporada ainda não acabou para mim. Não adianta nada fazer bem até agora e não dar continuidade. Espero que consigamos levar o São Paulo bem na competição e, depois, nos playoffs, lá em cima na tabela."

Com os melhores números de sua carreira no NBB CAIXA, o pivô tricolor tem médias de 13,9 pontos (2º do time) e 7,29 rebotes (líder da equipe e 5º melhor entre todos atletas). E, assim como Montero lidera no rival mineiro (16,6), Vitor também lidera a eficiência do time paulista, com 15,8. Apesar de jogar na Arena UniBH, Faverani não entende que o adversário tenha muitas vantagens no confronto das colocações mais distantes. "O difícil é que, neste ano, o NBB CAIXA está muito equilibrado. Entrando em oitavo ou em primeiro, como será jogo único, não tem muita vantagem para um ou outro. A única vantagem que eles podem ter é jogar lá em Minas e contar com a torcida deles. Mas, se entrarmos bem e jogarmos o basquete que sabemos jogar, não vai fazer muita diferença."

"Enfrentar um jogador como Vitor Faverani, que tem experiência na NBA e no cenário internacional, exige um nível elevado de foco e preparação. Tendo jogado em alto nível, aprendi a antecipar os ajustes que jogadores experientes fazem durante as partidas. Não se trata apenas de fisicalidade, mas de entender o posicionamento, o tempo certo e a leitura do jogo", explicou Luis Montero sobre a dificuldade de enfrentar alguém como Faverani.

O pivô do São Paulo entende que toda a bagagem que pode trazer para um jogo decisivo é relevante e rebateu o ala-pivô domincano, em tom de descontração. "Toda a bagagem que qualquer atleta tem, tanto dentro do Brasil quanto fora, é importante em uma partida da Super 8, que é jogo único. Não dá para levar tanto para o lado individual, nem para o dele, nem para o meu. São dois times muito bons, com atletas que estão fazendo grandes temporadas, e eu espero que a minha bagagem ajude e a dele não muito, pelo menos neste jogo."

Quando perguntado "Em uma competição de três partidas para ser campeão, o que precisa de maior atenção para não ficar pelo caminho?", Luis Montero respondeu: "Vencer o primeiro jogo reduz a pressão de eliminação mais tarde e cria um embalo para a equipe. Precisamos continuar jogando do mesmo jeito que temos jogado." Vitor Faverani completa: "Para ser campeão, não pode ficar nada pelo caminho, nem defensivamente nem no ataque. Acho que todos os times, mas  o São Paulo com certeza, vão dar o sangue, entregar 100%, porque sabemos que é jogo único. Então, não dá para escorregar no meio. A pressão é para todo o mundo e quem fizer melhor vai ganhar."

Esse duelo que abre a Copa Super 8 terá transmissão da TV Cultura, do YouTube do NBB CAIXA e do NBB BasquetPass para quem não puder presenciar esse choque de gigantes in loco nos garrafões da Arena UniBH.

O NBB CAIXA é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete com patrocínio máster da Caixa Econômica Federal, parceria do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) e patrocínios oficiais Penalty e UMP e apoio oficial Infraero, IMG Arena, Genius Sports, EY e NBA.

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